- Área: 1160 m²
- Ano: 2018
-
Fotografias:Ronson Lee from Twins Photography
-
Fabricantes: Acolia, Acotiles, Ban Hin Leong, Clean Colorbon, Jotun, Zacklim
Descrição enviada pela equipe de projeto. A viagem ao local de projeto começou em uma árdua aventura a pé por uma pequena cidade tropical. Em uma missão desnorteada para estabelecer o limite do lote dentro de um local interiorano, o arquiteto principal, Cherng Yih Lee, percorreu hectares de plantações de óleo de palma abandonados e o que parecia ser um dos poucos pastos restantes de uma fazenda leiteira local. A localização exata do lote permaneceu sem identificação no primeiro dia, quando a tripulação se sentiu desorientada em meio às colinas, grandes e onduladas, dentro de uma paisagem agrícola que logo desaparecerá à medida que os planos de desenvolvimento de residências urbanas na região sejam iniciados.
Enquanto se estudava o terreno, surgiu um padrão de paisagem inusitado. As árvores predominantes de óleo de palma haviam formado uma borda ao redor de uma área do que, mais tarde, veio-se a saber que era um grupo de seringueiras preservado durante as obras de limpeza de terra. Este incidente inspirou o processo de desenho final do projeto.
O desenho de uma experiência humana precedeu o desenho do edifício real. Esta é uma viagem na qual se descobre um lugar esquecido. O caminho à galeria encontra-se em um dos extremos, com uma conservada floresta de seringueiras, que incentiva os visitantes a encontrarem seu caminho através das árvores em uma plataforma metálica elevada e sinuosa. Por trás da floresta é possível ver vagamente a chamativa fachada vermelha do edifício. Apesar disso, sua imagem nunca é segura nem completamente revelada. Entrar na trilha da floresta é como entrar em uma caverna escura. Em oposição, ao entrar na galeria do edifício, adentra-se uma grande caverna branca.
Em diversas áreas funcionais, a escala do espaço muda drasticamente de um extremo do edifício a outro à medida que os tetos se elevam e caem por cima da cabeça, e quando as paredes se dobram e se abrem em diferentes locais, enquadrando vistas fragmentadas do exterior. Um corredor em zigue-zague que conduz a um pátio interno com jardim serve como ponto central para o espaço de escritórios e é parte de uma viagem projetada que imita a experiência de buscar um destino em uma floresta.
Quando alguém deixa o terreno em direção ao sul, o edifício se revela completamente, com a floresta atrás dele. Sua forma é uma reminiscência de colinas onduladas e comprimidas que se inclinam em direção ao solo sem levar em conta nenhum senso de escala.